sábado, janeiro 13, 2007

ATENÇÃO!!!

Fique atento às vacinas!
Mesmo não sendo mais criança, com certeza você ainda vai tomar muitas vacinas. Saiba quais são necessárias para manter sua saúde em dia.


Por Larissa Coldibeli

Apesar da pequena divulgação das campanhas de vacinação na adolescência, elas são tão importantes quanto as infantis. Os pais precisam ficar atentos, porque o calendário de vacinação do teen é uma continuidade do calendário da criança. Algumas vacinas precisam de reforço na puberdade e outras ainda não existiam quando o
adolescente de hoje era criança.
O Calendário do Adolescente é instituído pelo Ministério da Saúde para a faixa etária dos 11 aos 19 anos. As vacinas disponíveis são contra hepatite B, dT (difteria e tétano), febre amarela e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Sendo assim, o Cartão de Vacinação se transforma num documento que deve ser guardado por toda a vida do usuário do SUS - Sitema Único de Saúde. Ele vai acompanhar a tomada de vacinas da infância, passando pela adolescência, até a idade adulta.
Entre as vacinas da infância que precisam de reforço na adolescência, estão a do tétano e difteria. O reforço deve ser aplicado dez anos depois da primeira dose, que geralmente é aos dois meses de idade, quando é aplicada a vacina tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções por haemophilus influenza tipo b). Apesar da pequena incidência de tétano no Brasil, a doença pode ser contraída em qualquer fase da vida.
Já a vacina contra a hepatite B, só foi implantada pelo Ministério da Saúde em 1994 no calendário de rotina. Ou seja, adolescentes com até 19 anos podem não estar vacinados contra a doença, que é sexualmente transmissível e que pode evoluir para problemas hepáticos graves, como cirrose. A primeira dose deve ser administrada ainda na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. São três doses que valem para a vida toda, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda e 180 dias da primeira para a terceira dose. A enfermeira Andresa de Freitas, da Clínica Médica da Universidade Paulista - Unip, alerta para a importância da imunização: "Por ser facilmente transmitido por via sexual, é imprescindível que o jovem tome a vacina contra o vírus da hepatite B, pois nesta fase, eles ficam especialmente expostos".
Outra vacina que não é exclusiva da infância é contra a febre amarela. A primeira dose é indicada para crianças a partir dos nove meses de idade e o reforço deve ser feito de 10 em 10 anos. Quem viajar para determinadas localidades, como a região Norte e Centro-Oeste, por exemplo, deve se vacinar contra a doença 10 dias antes da viagem.
As meninas devem ficar atentas contra a rubéola. A doença pode ocasionar problemas sérios para o feto se contraída durante a gravidez. A rubéola provoca lesões cerebrais, cardíacas e oculares na criança. "A vacinação nas meninas em idade fértil é uma precaução pelos filhos que elas podem ter no futuro", alerta a enfermeira. Para os meninos, a ênfase não é tão grande, mas eles também podem tomar, principalmente por ser um vetor de transmissão da doença para a mulher.
Uma vacina que é muito divulgada para a terceira idade, mas que também pode ser tomada pelos jovens é a da gripe. Não é prioridade na carteirinha, mas é uma boa precaução contra a doença.

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